PMs do caso AfroReggae são condenados a penas alternativas
Os dois policiais militares acusados de envolvimento na morte do coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, de 42 anos, em 18 de outubro de 2009, foram condenados por 3 votos a 2, nesta quarta-feira (15), pelo crime de prevaricação (retardar ou deixar de praticar ato de ofício para satisfazer interesses pessoais). O advogado José Haroldo dos Anjos, que defende os PMs, afirmou que vai recorrer da decisão.
O julgamento aconteceu na Auditoria da Justiça Militar, na Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro, e durou sete horas. O capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro foi condenado a 1 ano de detenção em regime aberto. Já o cabo Marcos de Oliveira Sales foi condenado a 6 meses de detenção também em regime aberto.
Eles podem cumprir penas alternativas, com pagamento de cestas básicas ou prestação de serviços comunitários.
Na sentença, a juíza Ana Paula Figueiredo Barros alegou que, no caso do capitão, "levando em consideração que se trata de um policial que deveria dar exemplo ao subordinado, levando em conta ainda a repercussão do fato, já que ele era comandante da guarnição e oficial supervisor, ou seja, com maior responsabilidade, ficou claro que deixou de atuar de acordo com as atribuições normativas e instruções que recebeu".